A balança comercial encerrou 2020 com superávit de US$ 50,994 bi, crescimento de 7% em relação a 2019.
Nas exportações, o valor acumulado foi de US$ 209,92 bilhões, queda de 6,1% em relação a 2019, e nas importações valor acumulado de US$ 158,92 bilhões, com recuo de 9,7% em relação ao ano anterior.
Na visão por setor, os resultados foram os seguintes em relação a 2019:
- Agropecuária: as exportações cresceram 6,01% e as importações tiveram recuo de 3,88%;
- Indústria extrativa, queda de 2,65% e 41,19% respectivamente nas exportações e importações;
- indústria de transformação: queda de 11,32% e 7,68% respectivamente nas exportações e importações
Resultados das exportações por blocos econômicos:
Ásia: as exportações avançaram 7,2% e China 7,3% (67% do total de Ásia), América do Norte: recuo de 21,7%, América do Sul: recuo de 18,3%, e Europa: recuo de 9,7%.
A China se recuperou mais cedo da pandemia, e portanto mostrou maior capacidade de reação da sua economia, sendo que as exportações brasileiras atingiram 47,3% para a Ásia, contra 41,4% no ano anterior.
Já os outros blocos econômicos começaram a se recuperar mais recentemente, e portanto o impacto nas exportações brasileiras foi maior.
Em 2021, a projeção para a economia brasileira é gerar superávit na balança comercial de US $53 bi, segundo dados da Secex.
Por fim, com relação a economia mundial, as projeções são as seguintes:
FMI: PIB global deve crescer 5,2%
Banco Mundial: cenário mais positivo que em 2020, porém mais de 110 milhões de pessoas devem entrar na linha de pobreza extrema
OCDE: estima crescimento de 4,2%
As informações desta matéria foram extraídas de publicação do Valor Econômico e da base de dados do governo com dados oficiais.